Um caracol na musica portuguesa...

O Rudolfo, um jovem caracol de quintal, era um aventureiro. Sempre apanhado no tampo inferior da MESA, numa ou noutra reentrância de uma cadeira, em brigas com o CLÃ vizinho, enfim, irrequieto até mais não. Um dia um novo elemento, invadiu o verdejante quintal, era uma doninha, “DA WEASEL” de seu nome, bera como a ferrugem. Tanto assim era que conseguiu expulsar o DELFIN(S) , do seu paraíso. Este ainda ripostou, tentando trazer a GNR, mas estes demoraram tanto tempo, que quando chegaram o SILENCE, SILENCE, SILENCE, SILENCE, já estava instalado, e dos jovens caracóis, e seu líder Rudolfo, nem sinal.
Conformado, nosso intrépido aventureiro, fez-se à estrada. Ao passar ao largo da casa da DONNA MARIA, viu um autocarro que tinha escrito, POLO NORTE. Decidido, em trezentas arrastadelas achou que conseguia lá chegar, se bem o pensou, melhor o fez.
Dentro do autocarro, estava um enorme grupo de idosos, a conversar sobre os mais diversos temas, e a jogar LOTO. Achando aquilo muito pouca agitação, Rudolfo foi-se encostar ao pé do motorista. Este comia uma pequena bucha, constituída por uns GOMOS de TORANJA, uma sandes de mortandela e uma bejeca sem alcool. No rádio estavam a passar musica dos UHF e XUTOS E PONTAPÉS.
Finda a buchazita, la seguiram viagem. De antenas ao vento, Rudolfo lá ia cantando umas versões das musicas dos RADIO MACAU…e assim foi cantando durante vários quilómetros, varias horas, até que por fim pararam, era tempo de repousar. O ambiente circundante era bastante calmo, arvorezitas, vento ameno, embora com algum frio, um pequeno serviço de casa de banho um café e uma “GIFT shop”, cujo nome despertou logo a atenção do nosso incauto amigo. Entrou por ali a dentro, e era ve-lo comprar tudo e mais alguma coisa. Quando chegou a hora de pagar, percebeu que só tinha cartões e cheques. O senhor que era simpático disse, que aceitava cheque, logo o Rudolfo passou o cheque, mas enganou-se na colocação dos zeros, ao que o senhor JAFUMEGAndo, lhe disse, isso assim são BLIND ZEROS, não têm valor. Depois da luta do cheque, resolvida com a ajuda dos TRABALHADORES DO COMERCIO, com a carapaça cheia de prendas para os amigos, Rudolfo, achou que estava com saudades de casa, e que agora já se sentia capaz de enfrentar a doninha. Apanhou o primeiro expresso de volta, passou no café da esquina, onde pediu um whisky para ganhar coragem. Ao lado estava um grupo de amigos, SERGIO GODINHO,RUI VELOSO e LUIS REPRESAS, incentivavam-no a ir enfrentar os seus medos, levando uma chave de sonhos, empenhando um anel, ou percorrendo a 125 azul, ele teria sempre de enfrentar a doninha, mas para isso eles tinham-lhe oferecido uma ajuda ou melhor tres, não a mais contente do mundo mas muito feroz. Eram os TRES TRISTES TIGRES.
Juntos avançaram pela a avenida tal como se fosse a SETIMA LEGIAO, arrombaram a porta do quintal e com ar de TROVANTE gritaram, abandona estas instalações agora, ou sofreras as consequências…a doninha, olhando para os tigres, fugiu sem nunca mais voltar, Rudolfo, com o seu renovado grupo de amigos, deu uma grande festa, onde contou a todos a sua grande aventura, os ENA PÀ 2000, ainda chegaram para dar um tom musical a festa, com a desculpa de o TAXI se ter atrasado, obviamente que o ANTONIO VARIAÇÕES já tinha feito uma perninha, no pequeno palanque instalado no verdejante jardim…quanto a doninha, dizem as más línguas, que foi vista pela ultima vez, num convento abandonado, chamado MADREDEUS, lá para os lados de vila do bispo, não sei se isto foi assim, ou se mesmo aconteceu, mas Rudolfo foi herói, e com a musica convenceu. Em português todos cantaram e tocaram até mais não, forças foram e não voltaram, entregues ao cansaço ficaram, os HEROIS (DO MAR) desta situação.

Comentários

Anónimo disse…
Brilhante!!
Anónimo disse…
Muito engraçada a ideia, apesar de não ser absolutamente original. Continua, o teu blog esta muito engraçado.
Sofia

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