Admirável sorriso...
Sentado a beira do mar, olho o reflexo solar, sobre o espelho que se cria, pela brandura das águas. O corrupio de barcos, não é grande, e a pequena ondulação, que fazem, não chega sequer para afastar as gaivotas mais medrosas.
Daqui, do meu privilegiado ponto de observação, admiro, a calma, a plenitude, e o sossego que se consegue num feriado, num sítio desconhecido, e muito pouco frequentado.
Daqui, do meu privilegiado ponto de observação, admiro, a calma, a plenitude, e o sossego que se consegue num feriado, num sítio desconhecido, e muito pouco frequentado.
É daqui que abro o espírito para o mundo, que grito o que me apetece, e espero que o vento, na sua imensa sabedoria, me traga a resposta…
É triste vermos barcos partirem, barcos sólidos, com uma função especifica, que nos habituamos a admirar, a respeitar, abandonarem o nosso porto pelas mais diversas e validas razões…e os novos, pois, aqueles que aparecem de repente, com promessas de grandes feitos, de melhorias a todos os níveis, que despertam a curiosidade, depois acabam por ser grandes desilusões, quando acabam por ir pescar para outras paragens, sem nunca mais regressarem ao porto que os carinhosamente acolheu. Vão para longe, para trás da linha do horizonte, ficam ausentes da vista, para se acharem longe do coração.
No fim do dia, com o sol, já ido, olho uma pequena, mas bonita flor, que apesar do tamanho, tenta lutar contra o forte vento que se levantara. Uma vontade grande, uma presença fantástica, um brilho maravilhoso, ficou-me gravado na memória, mas virei costas e segui, rumo a outras paragens, até porque ali, não estava mais do que um novo barco, cheio de promessas impossíveis de cumprir. No entanto a palavra, admirável, não me sai da cabeça, e se a flor tivesse um sorriso, seria exactamente, como esse…
É triste vermos barcos partirem, barcos sólidos, com uma função especifica, que nos habituamos a admirar, a respeitar, abandonarem o nosso porto pelas mais diversas e validas razões…e os novos, pois, aqueles que aparecem de repente, com promessas de grandes feitos, de melhorias a todos os níveis, que despertam a curiosidade, depois acabam por ser grandes desilusões, quando acabam por ir pescar para outras paragens, sem nunca mais regressarem ao porto que os carinhosamente acolheu. Vão para longe, para trás da linha do horizonte, ficam ausentes da vista, para se acharem longe do coração.
No fim do dia, com o sol, já ido, olho uma pequena, mas bonita flor, que apesar do tamanho, tenta lutar contra o forte vento que se levantara. Uma vontade grande, uma presença fantástica, um brilho maravilhoso, ficou-me gravado na memória, mas virei costas e segui, rumo a outras paragens, até porque ali, não estava mais do que um novo barco, cheio de promessas impossíveis de cumprir. No entanto a palavra, admirável, não me sai da cabeça, e se a flor tivesse um sorriso, seria exactamente, como esse…
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