Estores Japoneses Coimbra...
No outro dia, passei no IKEA, e estive a ver cortinados. Andava com necessidade de dar um novo ar, ao meu pequeno espaço. Estranhamente, não encontrei o que procurava, na altura também não sabia bem, o que isso era. Com alguma relutância, mas com vontade de mudança, lá fui, até ao segundo maior centro de Bricolage de Lisboa e arredores, Leroy e Merlin.
Depois de alguma busca, e muita experimentação, optei, por uns simples estores japoneses, com ripas, e tecido Coimbra amarelo…hum…o estranho é que ripas nem vê-las, e tecido Coimbra, é apenas um pano amarelo com quadrados desenhados com uma linha grossa do mesmo tom…esta malta e os nomes, enfim.
Como estava cheio de vontade de os montar, deixei-os ficar a ambientar-se, nas suas próprias caixas, durante uns dias, encostados a um canto, longe da vista.
Durante os últimos dois dias, fui tirando medidas mentais, centrando os ditos, apenas com a geometria da mente, e ganhando novo ímpeto para avançar…hoje foi o dia C, dia de montar cortinados…
De berbequim na mão, parafusos na outra, chave de fendas na outra, e cortinados na restante…pois, neste caso seriam quatro mãos, acho que dá para perceber, onde é que tudo começou a correr mal.
Como vontade não me faltava, lá saltei para cima da secretaria de berbequim em punho, e tentei infligir dor, na parede. Ela resistiu o quanto pode, em determinada altura, colocou um pilar mesmo em frente da minha broca, mas eu, com uma finta brilhante, consegui, iludi-la e fazer os buraquinhos necessários…um a zero para mim, mas a guerra ainda agora tinha começado.
Parafusos…buchas…elementos que convém serem compatíveis para um bom funcionamento…pois, como os ditos estores, não vinham nem uma coisa nem outra. Lá me socorri de uma caixa cheia de parafusos que tinha, perdida, na garagem e umas buchas velhas…
Agora deixem-me que vos diga, apertar parafusos meio velhos, directamente em buchas moles, em cima de uma secretaria, com o pescoço virado e a cabeça a bater no tecto, e com uma parede ruim a dar luta…é uma o fim da picada…passado uma hora de ter iniciado a “obra” estava pronto, a ser colocado, o magnífico estore japonês modelo Coimbra amarelo…mas encaixar três linguetas, numa barra rígida com um metro e quarenta, todos ao mesmo tempo…era algo, que se adivinhava difícil, mas com determinação, irritação e força, consegui fazê-lo…estava nesta altura extenuado…e ainda faltava a segunda parte…o segundo cortinado…
Como a experiência faz milagres, o segundo, correu melhor e mais depressa, se bem que lá fora o sol já não brilhava, e a única luz amarela que se via, era mesmo a dos meus cortinados novos, a reflectirem a luz do candeeiro…assim passei o dia, mas fiquei a pensar que deve haver quem monte isto assim, num abrir e fechar de olhos. Eu, com o cansaço que tenho, estou numa, de apenas fechar os olhos…
Depois de alguma busca, e muita experimentação, optei, por uns simples estores japoneses, com ripas, e tecido Coimbra amarelo…hum…o estranho é que ripas nem vê-las, e tecido Coimbra, é apenas um pano amarelo com quadrados desenhados com uma linha grossa do mesmo tom…esta malta e os nomes, enfim.
Como estava cheio de vontade de os montar, deixei-os ficar a ambientar-se, nas suas próprias caixas, durante uns dias, encostados a um canto, longe da vista.
Durante os últimos dois dias, fui tirando medidas mentais, centrando os ditos, apenas com a geometria da mente, e ganhando novo ímpeto para avançar…hoje foi o dia C, dia de montar cortinados…
De berbequim na mão, parafusos na outra, chave de fendas na outra, e cortinados na restante…pois, neste caso seriam quatro mãos, acho que dá para perceber, onde é que tudo começou a correr mal.
Como vontade não me faltava, lá saltei para cima da secretaria de berbequim em punho, e tentei infligir dor, na parede. Ela resistiu o quanto pode, em determinada altura, colocou um pilar mesmo em frente da minha broca, mas eu, com uma finta brilhante, consegui, iludi-la e fazer os buraquinhos necessários…um a zero para mim, mas a guerra ainda agora tinha começado.
Parafusos…buchas…elementos que convém serem compatíveis para um bom funcionamento…pois, como os ditos estores, não vinham nem uma coisa nem outra. Lá me socorri de uma caixa cheia de parafusos que tinha, perdida, na garagem e umas buchas velhas…
Agora deixem-me que vos diga, apertar parafusos meio velhos, directamente em buchas moles, em cima de uma secretaria, com o pescoço virado e a cabeça a bater no tecto, e com uma parede ruim a dar luta…é uma o fim da picada…passado uma hora de ter iniciado a “obra” estava pronto, a ser colocado, o magnífico estore japonês modelo Coimbra amarelo…mas encaixar três linguetas, numa barra rígida com um metro e quarenta, todos ao mesmo tempo…era algo, que se adivinhava difícil, mas com determinação, irritação e força, consegui fazê-lo…estava nesta altura extenuado…e ainda faltava a segunda parte…o segundo cortinado…
Como a experiência faz milagres, o segundo, correu melhor e mais depressa, se bem que lá fora o sol já não brilhava, e a única luz amarela que se via, era mesmo a dos meus cortinados novos, a reflectirem a luz do candeeiro…assim passei o dia, mas fiquei a pensar que deve haver quem monte isto assim, num abrir e fechar de olhos. Eu, com o cansaço que tenho, estou numa, de apenas fechar os olhos…
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