Expresso Polar.Um caracol a caminho do Polo Norte. Parte III. Um dia em cheio.
Os cinco amigos seguiram pelas entranhas, da cidade luz.
O tempo estava limpo, céu azul, vento calmo, não havia grande agitação nas ruas, nem reboliço, nem lufa lufa das compras de natal.
Pararam para comer uma pequena baguete, tão tradicional nas terra dos “francius”, o Óscar, comeu duas obviamente, e lá foram eles contemplar o arco do triunfo. Pelo caminho, apreciavam com agrado, a bonita iluminação das ruas, e trocavam opiniões, sobre o porque de cidade luz, e o quão adequado era nesta altura…ao chegarem ao ansiado arco, a expressão foi a evidente, quando se têm expectativas demasiado altas…”É um arco…pois…onde vamos agora”.
Devido a velocidade extenuante, com que Rudolfo, se deslocava, estavam agora atrasados para voltar ao Expresso Polar, teriam de acelerar o passo.
Rudolfo salta para as costas de Óscar, Joca levanta voo, e as gémeas marmotas, seguiam a grande velocidade pelas vielas de Paris.
Ao passar por uma patesserie, Óscar, viu-se forçado, pelo estômago, a parar para uma pequena bucha…os outros impacientemente, esperaram, que o anafado coelho anão, acabasse o lanche. Em seguida, retomaram o caminho…enquanto ao fundo, já se ouviam os apitos de aviso do Expresso…iriam perder o comboio, se não se apressassem…
Depois de alguns encontrões, alguns sinais vermelhos mais demorados, outros tantos condutores antipáticos, que não cederam passagem, lá chegaram os nossos cinco amigos ao comboio, que estava literalmente a arrancar.
Extenuados, tiveram apenas tempo, para um banho e um chá quentinho, antes de adormecerem em frente a lareira, enquanto a assistente de bordo lhes cantava uma canção de embalar.
As horas foram passando, os quilómetros somando, a neve aumentando…
Há passagem por Copenhaga, o Expresso reduziu a velocidade, para deixar sair, ou melhor cair, o João, um rato de sarjeta, que tinha sido recolhido, por uma pequena alma caridosa, que no fim, acabou por ser muito pior, do que a rua, tinha sido, para o pobre. João pagava agora, o pesado fardo, de estar ligado a alguém tão mau.
No fundo, era um bom coração, apenas tinha andado pelos caminhos errados.
Já a todo o vapor, aumentava o nível de excitação nas cabines da pequenada. Estavam a poucas horas de chegar ao destino, e conhecer finalmente o pai natal.
Os cinco jovens amigos, unidos pelo frio circundante, contavam estorias, historias, contos, fabulas, anedotas, piadas, charadas, enfim estavam cada vez mais prolixos, talvez devido ao nervosismo. Mas ouve um momento, em que se fez silencio…Joca o mais rabugento do grupo, decidiu, contar uma piada, “Oiçam esta, diz a rena para o pai natal, oh pai natal, tu róis as unhas? E responde o pai natal, rou rou rou.” Fez-se um silêncio sepulcral, que parecia eterno…foram apenas dois segundo e meio, até Rudolfo rebentar de tanto conter o riso, e de todos, o acompanharem…
Com a brincadeira, passou mais um dia.
Já recolhidos nos seus beliches, todos pareciam descansados, felizes. Rudolfo, olhando pela janela da cabine, fitou a lua, e disse-lhe em voz baixinha, obrigado por brilhares para mim…
O tempo estava limpo, céu azul, vento calmo, não havia grande agitação nas ruas, nem reboliço, nem lufa lufa das compras de natal.
Pararam para comer uma pequena baguete, tão tradicional nas terra dos “francius”, o Óscar, comeu duas obviamente, e lá foram eles contemplar o arco do triunfo. Pelo caminho, apreciavam com agrado, a bonita iluminação das ruas, e trocavam opiniões, sobre o porque de cidade luz, e o quão adequado era nesta altura…ao chegarem ao ansiado arco, a expressão foi a evidente, quando se têm expectativas demasiado altas…”É um arco…pois…onde vamos agora”.
Devido a velocidade extenuante, com que Rudolfo, se deslocava, estavam agora atrasados para voltar ao Expresso Polar, teriam de acelerar o passo.
Rudolfo salta para as costas de Óscar, Joca levanta voo, e as gémeas marmotas, seguiam a grande velocidade pelas vielas de Paris.
Ao passar por uma patesserie, Óscar, viu-se forçado, pelo estômago, a parar para uma pequena bucha…os outros impacientemente, esperaram, que o anafado coelho anão, acabasse o lanche. Em seguida, retomaram o caminho…enquanto ao fundo, já se ouviam os apitos de aviso do Expresso…iriam perder o comboio, se não se apressassem…
Depois de alguns encontrões, alguns sinais vermelhos mais demorados, outros tantos condutores antipáticos, que não cederam passagem, lá chegaram os nossos cinco amigos ao comboio, que estava literalmente a arrancar.
Extenuados, tiveram apenas tempo, para um banho e um chá quentinho, antes de adormecerem em frente a lareira, enquanto a assistente de bordo lhes cantava uma canção de embalar.
As horas foram passando, os quilómetros somando, a neve aumentando…
Há passagem por Copenhaga, o Expresso reduziu a velocidade, para deixar sair, ou melhor cair, o João, um rato de sarjeta, que tinha sido recolhido, por uma pequena alma caridosa, que no fim, acabou por ser muito pior, do que a rua, tinha sido, para o pobre. João pagava agora, o pesado fardo, de estar ligado a alguém tão mau.
No fundo, era um bom coração, apenas tinha andado pelos caminhos errados.
Já a todo o vapor, aumentava o nível de excitação nas cabines da pequenada. Estavam a poucas horas de chegar ao destino, e conhecer finalmente o pai natal.
Os cinco jovens amigos, unidos pelo frio circundante, contavam estorias, historias, contos, fabulas, anedotas, piadas, charadas, enfim estavam cada vez mais prolixos, talvez devido ao nervosismo. Mas ouve um momento, em que se fez silencio…Joca o mais rabugento do grupo, decidiu, contar uma piada, “Oiçam esta, diz a rena para o pai natal, oh pai natal, tu róis as unhas? E responde o pai natal, rou rou rou.” Fez-se um silêncio sepulcral, que parecia eterno…foram apenas dois segundo e meio, até Rudolfo rebentar de tanto conter o riso, e de todos, o acompanharem…
Com a brincadeira, passou mais um dia.
Já recolhidos nos seus beliches, todos pareciam descansados, felizes. Rudolfo, olhando pela janela da cabine, fitou a lua, e disse-lhe em voz baixinha, obrigado por brilhares para mim…
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