Expresso Polar.Um caracol a caminho do Polo Norte. Parte IV. A chegada.
Um raiozito de sol, entrou sorrateiramente, pela fresta da janela mal fechada.
Rudolfo, incomodado, pois tinha adormecido tarde, revirava-se em busca de uma posição mais confortável, e menos iluminada. Os outros parceiros de viagem, dormiam profundamente.
Ao segundo raio invasor, Rudolfo rendeu-se, e levantou-se em busca de uma solução mais eficaz. Quando se aproximou da janela…teve o vislumbre do paraíso…as paisagens de um branco imaculado, ladeadas de pequenos lagos gelados, pintadas por enormes árvores, cobertas de espessa neve…eram um deleite para qualquer vista, mesmo as mais habituadas a pequenos paraísos. A voz teve dificuldade, em vencer o espanto…mas finalmente saiu, em formato de berro contido por tempo de mais, “PESSOAL, CHEGAMOS!!!!”
O Óscar, caiu da cama, as manas agrediram-se com o medo, o Joca, para não variar, protestou…mas rapidamente, caíram em si, e deixaram, enfeitiçar-se pela deslumbrante paisagem.
Nos altifalantes, ouviu-se uma voz familiar, “Toin toi toi, caros amigos, a viagem do Expresso Polar, está a terminar, dentro de minutos iremos parar, na estação Polar. Esta é a estação que fica próxima da casa do Pai Natal. Os pequenos passageiros que se dirigem, para a residência, desde velho e anafado bem feitor, devem apanhar a rena no cais de embarque 2. Esperamos que tenham gostado. A C.P. deseja-lhes a continuação de boas festas. Obrigado. Toin toi toi”.
A azáfama foi indescritível, eles eram encontrões, empurrões, pisadelas, malas que voavam, roupas que faltavam, humores trocados, desentendimentos desalinhados, mas o brilho dos olhos, esse, era exactamente igual. Estas eram, provavelmente, das criaturas mais felizes no mundo, nesta hora.
Apesar da enorme confusão, lá conseguiram sair do comboio, de malas em punho, rumo ao cais 2.
Andaram cem metros, e lá estava ela, uma rena com uma pequena manta, deitada ou pé de uma braseira, e que tinha escrito nas costas, “Veloz”.
Joca, com o seu ar politicamente correcto e senhorial, tossiu…tossiu….e voltou a tossir…Veloz, rodou ligeiramente a cabeça, ergueu discretamente o sobrolho e disse secamente, “gripe..há que tratar disso”, seguindo-se um retrocesso para a posição inicial. Joca, de ar indignado, resolveu desistir, deixando Rudolfo tomar conta da ocorrência. E assim foi.
Rudolfo sabia muito bem, que as vezes, tem de se dar a volta as coisas de uma maneira mais subtil, e então, começou a divagar da seguinte maneira. “Pois é meus amigos, cá estamos nós no Pólo Norte, agora, só nos resta fazer o percurso até a casa do nosso amigo Pai Natal. Ouvi dizer que são 15 minutos de viagem, mas isso é de trenó…”, os restantes membros da pandilha, franziam-se, sem perceberem onde é que aquilo ia parar, mas Rudolfo, continuou, “…, certamente puxado por uma velha e cansada rena, que já nem deve ter lugar na equipa principal que puxa o trenó do Pai Natal, por isso, acho melhor procurar-mos um sitio, onde aluguem motas de neve, que certamente chegaremos lá em dez minutos.” Rudolfo piscou o olho para os amigos, e eles com ar cada vez mais incrédulo, viram de repente, Veloz levantar-se repentinamente e dizer “Qual mota de neve qual que, eu consigo leva-los a casa do Pai Natal em menos de nove minutos, oram saltem para o trenó que vão ver.”. Rudolfo, voltou a pisca o olho para os amigos, e sussurrando disse, “nem sempre, é mais fácil encarar uma onda de frente…já dizia o meu avô”, ao que o Joca interpelou, mas o teu avô era pescador ou assim? Era não, é! Mas eu depois conto-te a sua história, na viagem de regresso.
De forma absolutamente rápida, chegaram a tão desejada casa.
Enorme, feita em madeira, e coberta com neve. Da chaminé, um fumo branco com contornos de nuvem, sai-a apressadamente, sem saudades da zona quente. De repente, a enorme porta, abriu-se, e aquela figura agigantada, de barba branca, e ar meigo, abriu os braços e disse, bem vindos à minha humilde casa, meus queridos e talentosos amigos escritores...
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Rudolfo, incomodado, pois tinha adormecido tarde, revirava-se em busca de uma posição mais confortável, e menos iluminada. Os outros parceiros de viagem, dormiam profundamente.
Ao segundo raio invasor, Rudolfo rendeu-se, e levantou-se em busca de uma solução mais eficaz. Quando se aproximou da janela…teve o vislumbre do paraíso…as paisagens de um branco imaculado, ladeadas de pequenos lagos gelados, pintadas por enormes árvores, cobertas de espessa neve…eram um deleite para qualquer vista, mesmo as mais habituadas a pequenos paraísos. A voz teve dificuldade, em vencer o espanto…mas finalmente saiu, em formato de berro contido por tempo de mais, “PESSOAL, CHEGAMOS!!!!”
O Óscar, caiu da cama, as manas agrediram-se com o medo, o Joca, para não variar, protestou…mas rapidamente, caíram em si, e deixaram, enfeitiçar-se pela deslumbrante paisagem.
Nos altifalantes, ouviu-se uma voz familiar, “Toin toi toi, caros amigos, a viagem do Expresso Polar, está a terminar, dentro de minutos iremos parar, na estação Polar. Esta é a estação que fica próxima da casa do Pai Natal. Os pequenos passageiros que se dirigem, para a residência, desde velho e anafado bem feitor, devem apanhar a rena no cais de embarque 2. Esperamos que tenham gostado. A C.P. deseja-lhes a continuação de boas festas. Obrigado. Toin toi toi”.
A azáfama foi indescritível, eles eram encontrões, empurrões, pisadelas, malas que voavam, roupas que faltavam, humores trocados, desentendimentos desalinhados, mas o brilho dos olhos, esse, era exactamente igual. Estas eram, provavelmente, das criaturas mais felizes no mundo, nesta hora.
Apesar da enorme confusão, lá conseguiram sair do comboio, de malas em punho, rumo ao cais 2.
Andaram cem metros, e lá estava ela, uma rena com uma pequena manta, deitada ou pé de uma braseira, e que tinha escrito nas costas, “Veloz”.
Joca, com o seu ar politicamente correcto e senhorial, tossiu…tossiu….e voltou a tossir…Veloz, rodou ligeiramente a cabeça, ergueu discretamente o sobrolho e disse secamente, “gripe..há que tratar disso”, seguindo-se um retrocesso para a posição inicial. Joca, de ar indignado, resolveu desistir, deixando Rudolfo tomar conta da ocorrência. E assim foi.
Rudolfo sabia muito bem, que as vezes, tem de se dar a volta as coisas de uma maneira mais subtil, e então, começou a divagar da seguinte maneira. “Pois é meus amigos, cá estamos nós no Pólo Norte, agora, só nos resta fazer o percurso até a casa do nosso amigo Pai Natal. Ouvi dizer que são 15 minutos de viagem, mas isso é de trenó…”, os restantes membros da pandilha, franziam-se, sem perceberem onde é que aquilo ia parar, mas Rudolfo, continuou, “…, certamente puxado por uma velha e cansada rena, que já nem deve ter lugar na equipa principal que puxa o trenó do Pai Natal, por isso, acho melhor procurar-mos um sitio, onde aluguem motas de neve, que certamente chegaremos lá em dez minutos.” Rudolfo piscou o olho para os amigos, e eles com ar cada vez mais incrédulo, viram de repente, Veloz levantar-se repentinamente e dizer “Qual mota de neve qual que, eu consigo leva-los a casa do Pai Natal em menos de nove minutos, oram saltem para o trenó que vão ver.”. Rudolfo, voltou a pisca o olho para os amigos, e sussurrando disse, “nem sempre, é mais fácil encarar uma onda de frente…já dizia o meu avô”, ao que o Joca interpelou, mas o teu avô era pescador ou assim? Era não, é! Mas eu depois conto-te a sua história, na viagem de regresso.
De forma absolutamente rápida, chegaram a tão desejada casa.
Enorme, feita em madeira, e coberta com neve. Da chaminé, um fumo branco com contornos de nuvem, sai-a apressadamente, sem saudades da zona quente. De repente, a enorme porta, abriu-se, e aquela figura agigantada, de barba branca, e ar meigo, abriu os braços e disse, bem vindos à minha humilde casa, meus queridos e talentosos amigos escritores...
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A aventura, dos nossos cinco amigos, prossegue, com mil e uma peripécias ainda por ver, pessoas por conhecer, objectivos por atingir, e a isso, chama-se viver. Neste caso, é viver, num mundo mágico, de sonhos e fantasias, mas que pode ser bem próximo daquele que todos nós vivemos. As vezes, com pouco, se consegue fazer muito…até uma próxima aventura.
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