"O bom nome..."
Enquanto seguia em mais uma viagem, num dos já famosos e apinhados comboios Indianos, Ashoke lia tranquilamente “O Capote” do autor russo Gogol...
Quando o comboio acidentalmente descarrila, e se pensa não existirem sobreviventes, Ashoke segura firmemente no livro empunhado-o no ar, fazendo assim notar, numa montanha de destroços e devastação…
Começa assim o novo filme de Mira Nair...
Quando o comboio acidentalmente descarrila, e se pensa não existirem sobreviventes, Ashoke segura firmemente no livro empunhado-o no ar, fazendo assim notar, numa montanha de destroços e devastação…
Começa assim o novo filme de Mira Nair...
Pejado de elementos tipicamente folclóricos e ocidentalmente reconhecidos como Indianos, o novo filme de Mira Nair, desenrola-se à imagem do que os americanos e europeus acham deste povo, sabem desta cultura, sonham destas gentes...
Fazendo a ponte historico/geografico/cinematográfica entre a India e os Estados Unidos, está, a recentemente formada família Ganguli, constituída pelos até então desconhecidos Ashoke e Ashima.
Chegados ao Graal das oportunidades, o casal tem algum tempo de habituação ao local, a cultura, e a eles próprios, acabando finalmente por se integrar na comunidade, e por se amarem na intimidade.
Com a chegada do primeiro filho, o nome Gogol é-lhe atribuído como sinal de reconhecimento e apreço ao autor russo amado.
Toda a vida de Gogol, é-nos apresentada como indefinida, como um americano pouco identificado, como um Indiano fugitivo da sua cultura mãe, roçando a agressividade quando confrontado com estas duas realidades, ou siplesmente alheando-se de um mundo no qual nao se revia.
O filme vai correndo, a um ritmo muito próprio, cheio de cor e vagaroso, até que tudo se precipita e a vida romântica de Gogol passa a ser o elemento mais importante do filme.
À margem da trama feita para ocidental ver, destaca-se o excelente papel de Ashima, cuja estreante protagonista Tabu, não deixou duvidas quanto ao seu potencial e a sua beleza.
Para o final, e na sequência de alguns acontecimentos mais vivos e marcantes, Gogol acaba por se descobrir finalmente…
A realizadora Mira Nair, que também nos deu "Casamento Debaixo de Chuva", mostra mais uma vez, que o cinema indiano de exportação, é isso mesmo, um produto que tem, aquilo que quem o vai ver, gosta…
Excelente banda sonora, doce e delicada em vez do “kitsch” da musica indiana que estamos habituados.
Filme parcialmente recomendado, por comentários de passagem…
Toda a vida de Gogol, é-nos apresentada como indefinida, como um americano pouco identificado, como um Indiano fugitivo da sua cultura mãe, roçando a agressividade quando confrontado com estas duas realidades, ou siplesmente alheando-se de um mundo no qual nao se revia.
O filme vai correndo, a um ritmo muito próprio, cheio de cor e vagaroso, até que tudo se precipita e a vida romântica de Gogol passa a ser o elemento mais importante do filme.
À margem da trama feita para ocidental ver, destaca-se o excelente papel de Ashima, cuja estreante protagonista Tabu, não deixou duvidas quanto ao seu potencial e a sua beleza.
Para o final, e na sequência de alguns acontecimentos mais vivos e marcantes, Gogol acaba por se descobrir finalmente…
A realizadora Mira Nair, que também nos deu "Casamento Debaixo de Chuva", mostra mais uma vez, que o cinema indiano de exportação, é isso mesmo, um produto que tem, aquilo que quem o vai ver, gosta…
Excelente banda sonora, doce e delicada em vez do “kitsch” da musica indiana que estamos habituados.
Filme parcialmente recomendado, por comentários de passagem…
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