Finalmente, em Portugal, Dave Matthews Band...
Já passava um pouco das 20:30, o dia fugia cada vez mais depressa rumo ao horizonte, e as pessoas acumulavam-se junto as principais entradas…o tão aguardado e desejado concerto, estava prestes a começar.
De bilhete em punho, avancei para aquele espaço conhecido outrora como Multiusos…
No interior a estrutura em madeira volta a encantar-me, pela sua aparente simplicidade, mas enorme sobriedade, num edifício que vazio, nunca tem o mesmo encanto.
Filas para comprar as ultimas cervejas, eram longas e demoradas, e ao longe, junto ao palco, pouco mais de mil pessoas, aplaudiam o ex baterista dos Rage Against the Machine, Tom Morello, nas suas duas músicas finais...
Perto das 21:00, já com mais de 18000 pessoas a encherem por completo o pavilhão atlântico, o público aplaudiu em apoteose a entrada de Dave Matthews e dos seus pares…
Com um cenário vivo, à base de luzes potentes e bem utilizadas, este foi um típico espectáculo que viveu muito, dos artistas, da sua performance, da sua genialidade…do seu saber e mentes absurdamente musicados…
No som, cruzaram os principais temas do último álbum, reviveram as músicas mais emblemáticas, mas insistiram e bem, na componente divertida de um espectáculo ao vivo…As ligações entre músicas, foram de grande improviso, de grande deleite musical, e com solos absolutamente incríveis. É impressionante, com uma banda destas, continua a passar a ideia, que não há alinhamento, que a música vai surgindo ao ritmo da vontade, das sensações, das emoções dos músicos e do seu publico…há poucas bandas assim…infelizmente.
Falando da pandilha, do genial Carter Beauford, na bateria, sempre a impor ritmos vincados, fortes, potentes, até ao mais extravagante Boyd Tinsley, tocando no seu violino de forma desconcertante, passando pelo mais discreto, mas não menos brilhante Stefan Lessard, no baixo, todos seguiram Dave com afinco, no exemplo que este dava de improviso, descontracção, dinamismo e criatividade. Foi assim, que foram promovendo um excelente som.
Fica uma nota, Leroi Moore o saxofonista de serviço, não estava lá só para enfeitar, a meio do concerto, foi vê-lo interagir com Boyd, num momento magico, que nos transportou em definitivo para outras sonoridades…era a magia do Jazz a aparecer desligada por instantes do rock de base…
Foram mais de 3 horas, de boa musica, de grande animação, com o publico a puxar muito por eles, se bem que as palminhas compassadas também apareceram, e os gritos de estádio de futebol, foram mais do que os necessários…mas faz tudo parte de um espectáculo aplaudido por mais de 18000 pessoas.
Para o final, alem dos sapatos colantes em cerveja entornada, a roupa triunfalmente pintada de fumo de cigarro, e a mente meio toldada pelos charros alheios, ficou na memória cravada, a sensação de ter assistido ao vivo, a um concerto de uma das melhores bandas dos nossos tempos.
O Pavilhão Atlântico, continua a sofrer dos problemas de acústica com alguma distorção, mas esta enorme massa humana, também não cabia em mais lado nenhum…
Valeu a pena esperar…
De bilhete em punho, avancei para aquele espaço conhecido outrora como Multiusos…
No interior a estrutura em madeira volta a encantar-me, pela sua aparente simplicidade, mas enorme sobriedade, num edifício que vazio, nunca tem o mesmo encanto.
Filas para comprar as ultimas cervejas, eram longas e demoradas, e ao longe, junto ao palco, pouco mais de mil pessoas, aplaudiam o ex baterista dos Rage Against the Machine, Tom Morello, nas suas duas músicas finais...
Perto das 21:00, já com mais de 18000 pessoas a encherem por completo o pavilhão atlântico, o público aplaudiu em apoteose a entrada de Dave Matthews e dos seus pares…
Com um cenário vivo, à base de luzes potentes e bem utilizadas, este foi um típico espectáculo que viveu muito, dos artistas, da sua performance, da sua genialidade…do seu saber e mentes absurdamente musicados…
No som, cruzaram os principais temas do último álbum, reviveram as músicas mais emblemáticas, mas insistiram e bem, na componente divertida de um espectáculo ao vivo…As ligações entre músicas, foram de grande improviso, de grande deleite musical, e com solos absolutamente incríveis. É impressionante, com uma banda destas, continua a passar a ideia, que não há alinhamento, que a música vai surgindo ao ritmo da vontade, das sensações, das emoções dos músicos e do seu publico…há poucas bandas assim…infelizmente.
Falando da pandilha, do genial Carter Beauford, na bateria, sempre a impor ritmos vincados, fortes, potentes, até ao mais extravagante Boyd Tinsley, tocando no seu violino de forma desconcertante, passando pelo mais discreto, mas não menos brilhante Stefan Lessard, no baixo, todos seguiram Dave com afinco, no exemplo que este dava de improviso, descontracção, dinamismo e criatividade. Foi assim, que foram promovendo um excelente som.
Fica uma nota, Leroi Moore o saxofonista de serviço, não estava lá só para enfeitar, a meio do concerto, foi vê-lo interagir com Boyd, num momento magico, que nos transportou em definitivo para outras sonoridades…era a magia do Jazz a aparecer desligada por instantes do rock de base…
Foram mais de 3 horas, de boa musica, de grande animação, com o publico a puxar muito por eles, se bem que as palminhas compassadas também apareceram, e os gritos de estádio de futebol, foram mais do que os necessários…mas faz tudo parte de um espectáculo aplaudido por mais de 18000 pessoas.
Para o final, alem dos sapatos colantes em cerveja entornada, a roupa triunfalmente pintada de fumo de cigarro, e a mente meio toldada pelos charros alheios, ficou na memória cravada, a sensação de ter assistido ao vivo, a um concerto de uma das melhores bandas dos nossos tempos.
O Pavilhão Atlântico, continua a sofrer dos problemas de acústica com alguma distorção, mas esta enorme massa humana, também não cabia em mais lado nenhum…
Valeu a pena esperar…
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