People...
O cheiro a pipocas doces, as gentes em número contrido, as luzes acesas gritando calor, os pés aflitos sobre tábuas mal presas…mais um dia que se passava, no meio daquilo que apelidaria de um fiasco de fim-de-semana, não fosse ter conhecido, algumas pessoas fantásticas...
De riso fácil, olhar caramelo, frescura transparente, fizeste do teu canto um lugar de obrigatória passagem, não pelo espaço exíguo e tremendamente quente, mas pela gargalhada cativante, embalada num sotaque característico. Com a doçura de quem têm uma personalidade forte, foste rodando, rodando, e rodando em espiral apontada ao centro, até que te revelaste na tua plenitude, já o sol abalará para outras paragens...
Chegaste séria, e sem grandes alaridos, contida nas palavras e nas emoções jogadas fora. Por receio ou quiçá por postura, só a muito custo e no meio de muito disparate te mostraste. Apesar de tudo, foi simpático notar, que no meio de estranhos, te sentiste em casa…alias, tu foste a primeira a mencionar esse facto…
Numa posição diferente, de livro em punho, passaste calmamente e serena, como se só soubesses viver assim. Tranquila, muito tranquila, segura de ti, da tua vida, das tuas coisas e saberes…saberes por vezes um tanto estranhos, mas sempre muito precisos e obviamente hilarios. Não arriscaste a sandes com elementos indesejados, mas dai para a frente, tudo foi mais fácil…até andar nuns mecanismos de locomoção menos convencionais…
Para o final, ficaste reservada, com o ar menos relaxado, mais ou menos cinzento, esboçavas aqui ou ali um sorriso terno, mas condescendente. Foi com muita piada, que te vi confrontada com uma panóplia de iguarias indesejáveis a um não goumet. Mas engoliste o orgulho, perdeste o medo, e foi ver-te avançar por entre pitéus pouco ao teu gosto. Nesse momento, assumiste aquilo que és, deixaste aparecer as cores, que só encontraram paralelo numa tal bilha laranja que orgulhosamente colocaste as costas… Na despedida, ficou o lamento, de não teres vindo mais cedo…
Assim foi, assim se passou…A carteira não ficou mais gorda, mas a alma ficou mais preenchida…
Sorrindo e caminhando, a vida vamos levando…
De riso fácil, olhar caramelo, frescura transparente, fizeste do teu canto um lugar de obrigatória passagem, não pelo espaço exíguo e tremendamente quente, mas pela gargalhada cativante, embalada num sotaque característico. Com a doçura de quem têm uma personalidade forte, foste rodando, rodando, e rodando em espiral apontada ao centro, até que te revelaste na tua plenitude, já o sol abalará para outras paragens...
Chegaste séria, e sem grandes alaridos, contida nas palavras e nas emoções jogadas fora. Por receio ou quiçá por postura, só a muito custo e no meio de muito disparate te mostraste. Apesar de tudo, foi simpático notar, que no meio de estranhos, te sentiste em casa…alias, tu foste a primeira a mencionar esse facto…
Numa posição diferente, de livro em punho, passaste calmamente e serena, como se só soubesses viver assim. Tranquila, muito tranquila, segura de ti, da tua vida, das tuas coisas e saberes…saberes por vezes um tanto estranhos, mas sempre muito precisos e obviamente hilarios. Não arriscaste a sandes com elementos indesejados, mas dai para a frente, tudo foi mais fácil…até andar nuns mecanismos de locomoção menos convencionais…
Para o final, ficaste reservada, com o ar menos relaxado, mais ou menos cinzento, esboçavas aqui ou ali um sorriso terno, mas condescendente. Foi com muita piada, que te vi confrontada com uma panóplia de iguarias indesejáveis a um não goumet. Mas engoliste o orgulho, perdeste o medo, e foi ver-te avançar por entre pitéus pouco ao teu gosto. Nesse momento, assumiste aquilo que és, deixaste aparecer as cores, que só encontraram paralelo numa tal bilha laranja que orgulhosamente colocaste as costas… Na despedida, ficou o lamento, de não teres vindo mais cedo…
Assim foi, assim se passou…A carteira não ficou mais gorda, mas a alma ficou mais preenchida…
Sorrindo e caminhando, a vida vamos levando…
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