Um farol na vida...
Pé ante pé, andando devagar, muito devagar e cautelosamente, vou avançando sem olhar para trás. Não sei ao certo para onde vou, mas ao longe, o cintilar brilhante, das douradas searas fora de tempo, embelezadas por um calor que insiste em não desarmar, fazem-me acreditar num bom caminho.
Muitas vezes paro, paro quando tudo a minha volta se transforma num tenebroso pântano, que me agarra, que me absorve, que me drena por completo, que me apaga o sorriso. Nessas alturas fico sem força, sem acção, sem reacção…Mas o meu farol, a luz que do meio das searas douradas me sorri, contínua lá, basta voltar a olhar para ele, basta voltar a acreditar nele, porque assim, mesmo que de olhos fechados, ele encontra sempre maneira de sorrir para mim…
O meu farol não é estático, é móvel, e mexe-se como poucos. Tem uma vontade feita da força do ferro e do betão, e é encimado por uma luz, que se vê na mais escura das depressões terrestres. O meu farol chora, grita, berra, esperneia, diz palavrões, mas nunca, mas mesmo nunca, deixa de me dar a luz em forma de sorriso, que eu tanto preciso…
Hoje sentei-me, mais uma vez, com o meu velho caderno sobre os joelhos, e escrevi doces e delicadas palavras, para o vento do meio-dia. Palavras feitas de açúcar, canela, ovos, leite e acima de tudo muito amor, palavras que sabem a bolinhos, mas que se apresentam com singelos pontinhos. Palavras irreais, que direi jamais…e apenas escreverei, no meu coração.
Hoje sentei-me mais uma vez, com o meu velho caderno sobre os joelhos, e escrevi doces e delicadas palavras, que quero partilhar com o meu querido farol…
“Acompanhaste de perto, portentosos cargueiros, que aos pés das tempestades padeceram, viste a escassos centímetros os raios e os coriscos da fúria marítima, mas sempre, desde que nasceste, soubeste lutar, ter garra, dar a volta por cima. Lutaste contra ventos e marés, vezes houve em que sucumbiste por breves períodos, mas sempre te levantaste, com as forças redobradas e a crença reafirmada. És um exemplo de perseverança.”
Para ti, meu querido farol, a minha mais profunda admiração, carinho e amor, espero nunca te perder de vista…
Sorrindo e caminhando, a vida vamos levando…
Muitas vezes paro, paro quando tudo a minha volta se transforma num tenebroso pântano, que me agarra, que me absorve, que me drena por completo, que me apaga o sorriso. Nessas alturas fico sem força, sem acção, sem reacção…Mas o meu farol, a luz que do meio das searas douradas me sorri, contínua lá, basta voltar a olhar para ele, basta voltar a acreditar nele, porque assim, mesmo que de olhos fechados, ele encontra sempre maneira de sorrir para mim…
O meu farol não é estático, é móvel, e mexe-se como poucos. Tem uma vontade feita da força do ferro e do betão, e é encimado por uma luz, que se vê na mais escura das depressões terrestres. O meu farol chora, grita, berra, esperneia, diz palavrões, mas nunca, mas mesmo nunca, deixa de me dar a luz em forma de sorriso, que eu tanto preciso…
Hoje sentei-me, mais uma vez, com o meu velho caderno sobre os joelhos, e escrevi doces e delicadas palavras, para o vento do meio-dia. Palavras feitas de açúcar, canela, ovos, leite e acima de tudo muito amor, palavras que sabem a bolinhos, mas que se apresentam com singelos pontinhos. Palavras irreais, que direi jamais…e apenas escreverei, no meu coração.
Hoje sentei-me mais uma vez, com o meu velho caderno sobre os joelhos, e escrevi doces e delicadas palavras, que quero partilhar com o meu querido farol…
“Acompanhaste de perto, portentosos cargueiros, que aos pés das tempestades padeceram, viste a escassos centímetros os raios e os coriscos da fúria marítima, mas sempre, desde que nasceste, soubeste lutar, ter garra, dar a volta por cima. Lutaste contra ventos e marés, vezes houve em que sucumbiste por breves períodos, mas sempre te levantaste, com as forças redobradas e a crença reafirmada. És um exemplo de perseverança.”
Para ti, meu querido farol, a minha mais profunda admiração, carinho e amor, espero nunca te perder de vista…
Sorrindo e caminhando, a vida vamos levando…
Comentários
bjinho
� sempre bom e reconfortante saber que se tem um farol, para nos iluminar e guiar na nossa demanda. Um farol activo, feito de ajustes e reajustes, pois n�o pode nem deve ser est�tico.
Beijocas
bjinhuu