A vida e o elevador...
Há dias assim, que entre os stresses diários, me perco em pensamentos menos terrenos, em que deixo os pés levantarem do chão levemente, e dou por mim a ter curiosas e meio insanas discussões comigo mesmo.
A ultima “enormidade”, ou talvez não, foi que se a vida se assemelha a um grande elevador, como é que prevemos a sua descida…
Quando nascemos, somos colocados no piso 0, e é nesse piso que acabamos por ficar, nos primeiros anos de vida, até porque não conseguimos chegar aos botões dos outros andares. Na fase da pré adolescência, carregamos em todos os andares, subimos, subimos, e depois descemos, descemos, sempre voluntariamente, achamos nós…
Na adolescência, propriamente dita, começamos a subir e descer, sem sabermos bem porque, sendo que nesta altura perdemos grande parte do tempo a nos questionarmos sobre o porquê de termos perdido o controlo sobre o nosso elevador…até que finalmente, e depois de muito subirmos e descer-mos, nos percebemos e resignamos, ao facto de que nunca tivéramos controlo sobre o elevador, ele é que nos controlava a nós.
Já na idade adulta, supostamente símbolo de maturidade, começamos a reparar noutros detalhes, como as pessoas que admitimos no nosso elevador, a música que por lá se ouve, os cheiros, as cores, os sentidos e sentimentos que por lá se propagam, isto sem nunca esquecer o sobe e desce incontornável.
Estando eu nesta patamar, pergunto-me a mim mesmo, onde será o botão de stop, às vezes pode dar jeito uma paragem forçada, é sempre melhor do que uma descida vertiginosa, ou não será assim??
PS: Em suma, não creio ser possível prever as descidas do nosso elevador, a não ser, ao estilo previsão de sismo, 5 minutos antes…
PS2: Eu continuo a preferir as descidas vertiginosas, mas isso sou eu, que de adulto, ainda tenho muito pouco…
A ultima “enormidade”, ou talvez não, foi que se a vida se assemelha a um grande elevador, como é que prevemos a sua descida…
Quando nascemos, somos colocados no piso 0, e é nesse piso que acabamos por ficar, nos primeiros anos de vida, até porque não conseguimos chegar aos botões dos outros andares. Na fase da pré adolescência, carregamos em todos os andares, subimos, subimos, e depois descemos, descemos, sempre voluntariamente, achamos nós…
Na adolescência, propriamente dita, começamos a subir e descer, sem sabermos bem porque, sendo que nesta altura perdemos grande parte do tempo a nos questionarmos sobre o porquê de termos perdido o controlo sobre o nosso elevador…até que finalmente, e depois de muito subirmos e descer-mos, nos percebemos e resignamos, ao facto de que nunca tivéramos controlo sobre o elevador, ele é que nos controlava a nós.
Já na idade adulta, supostamente símbolo de maturidade, começamos a reparar noutros detalhes, como as pessoas que admitimos no nosso elevador, a música que por lá se ouve, os cheiros, as cores, os sentidos e sentimentos que por lá se propagam, isto sem nunca esquecer o sobe e desce incontornável.
Estando eu nesta patamar, pergunto-me a mim mesmo, onde será o botão de stop, às vezes pode dar jeito uma paragem forçada, é sempre melhor do que uma descida vertiginosa, ou não será assim??
PS: Em suma, não creio ser possível prever as descidas do nosso elevador, a não ser, ao estilo previsão de sismo, 5 minutos antes…
PS2: Eu continuo a preferir as descidas vertiginosas, mas isso sou eu, que de adulto, ainda tenho muito pouco…
Comentários
achei interessantíssima a tua metáfora entre a vida (os seus vários estádios) e o elevador, a qual realmente faz todo o sentido.
Eu também continuo a preferir fazer fazer todas as traquinices de criança, como carregar em todos os botões ao mesmo tempo, só para ver em que andar vou calhar. Adoro surpresas e adoro ser surpreendida :-D
Beijocas
Bjinhos
Deixa-te passear por esse elevador... que quando menos esperares estarás no terraço da cobertura onde te espera tudo o que mais desejas.
Bjs.
Cátia
O meu PS: A vida nunca nos dá tudo o que mais desajamos, da minha experiência, quando nos dá uma coisa que queremos muito, tira-nos outra. Tb eu estou à espera de conseguir reunir tudo o que quero, mas o raio do "elevador" não pára nos andares certos.