Crise de que?

A informação já não circula à boca pequena, já não é notícia de abertura de telejornais, já não gera conversas de café, não é novidade, já todos sabemos…

Muitos escreveram, todos comentaram. O País não está de tanga, o País e o mundo estão mergulhado numa das maiores CRISES de que há memória.
Crise financeira de níveis ainda por identificar? Sim sem dúvida. Mas será só esse o nosso problema? De todo.

Estamos numa enorme e monstruosa crise de valores, de identidade, de identificação, de força, de postura e estes são os nossos piores e mais entranhados problemas. Ainda por cima não podemos chutar a culpa para ninguém.
Cada vez mais pedimos explicações para fora, em vez de primeiro olharmos para dentro, mea culpa é o que todos devemos fazer. Eu estou a começar aqui, eu estou a começar agora.

Se a cada grande pedra que se atravessar a minha frente, me sentar e dissertar sobre a injustiça da sua aparição, vou ficar sentado até que por erosão da mesma eu possa continuar a caminhada. Nota: elas duram muito mais do que nós. Solução: Partir pedra. Com um garfo, com uma colher? Pode ser, haja coragem e vontade, mas é sempre melhor estarmos apetrechados para o trabalho a que nos propomos, pelo que formar e adquirir competências é o caminho e já agora, chamar um vizinho, um colega ou um amigo para ajudar é sempre uma solução valida. A equipa, o conjunto, o grupo, é muito importante. Lembram-se do que isso é?

Coragem, formação e equipa.

Vamos trabalhar, vamos lutar, vamos acreditar. O País não é, nem nunca foi, um conjunto de pessoas que elegemos para gerirem as nossas questões corriqueiras. Os partidos são os administrativos e as secretárias da nossa sociedade, muito úteis obviamente, mas não necessários na escolha da estratégia e do rumo.

O poder é nosso. O poder está em de cada um dos portugueses que se levantam de manha para com o seu brio profissional dar o seu melhor, se encher de orgulho a si, ao seu grupo, a sua família e ao seu País.

Vamos fazer, mas vamos fazer bem e cada vez melhor. Vamos criar valor.

Se melhorarmos um porcento, um porcento a nossa qualidade, uma vez por semana, basta uma vez por semana…chegamos ao final do ano, com uma evolução astronómica.

Somos a cauda da Europa? Porque? A cauda não tem olhos. Para vermos alguma coisa, temos de ir mais além, ir mais longe, temos de evoluir, temos de acreditar. Ver para avançar, para ditar o caminho.
Vamos usar aquilo que temos de melhor, apetência pelas novas tecnologias, para agilizar processos, vamos facilitar a vida a todos, vamos evoluir e acelerar as nossas vidas, vamos aproveitar a nossa dinâmica ao serviço da eficiência e eficácia que tanto nos faltam.

Se não dermos as mãos, se não juntarmos as cabeças, se não acreditarmos no nosso valor, como é que pudemos acrescentar valor ao que quer que seja. Vamos criar valor ao nosso trabalho. Vamos criar valor as nossas vidas.

Vamos acreditar, lutar com um objectivo. Vamos fazer melhor a cada dia…no final as contas serão fáceis, a cauda será parte de uma historia cíclica que nos levará a um meritório lugar de destaque.
Vamos disseminar esta mensagem por todos os nossos amigos, colegar, parceiros. Não as palavras, mas a mensagem, o querer, a vontade. Vamos fazer alguma coisa por nós. Vamos recuperar a nossa auto estima e a nossa diferenciação. Vamos mostrar do que somos capazes.

Vamos fazer bem, para um futuro melhor.

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